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Pneu “verde”: menos combustível e mais respeito ao meio ambiente

Entenda os benefícios deste tipo diferente de pneu e como ele pode ajudar na diminuição da emissão de poluentes gerados pelo motor do carro

Em tempos de preocupação com o ambiente, o carro passou a ser apontado por alguns como um dos vilões da causa ecológica. Depois da evolução dos sistemas de injeção e da redução de peso graças ao uso de materiais mais leves, as montadoras estão se voltando para o pneu no esforço de reduzir o consumo – e, portanto, o nível de emissões – dos veículos que elas produzem. Além de seguros e confortáveis, eles também precisam se tornar limpos o mais rápido possível. Tanto enquanto ainda estão rodando como na aposentadoria.

 

Para os fabricantes de pneus, tudo mudou. As preocupações ambientais, da geração de lixo ao aquecimento global, levam as companhias a pensar no futuro do seu negócio. Algumas já se definem como empresas de "mobilidade" e preocupam-se com a "mobilidade sustentável". A expressão designa a busca por soluções, na movimentação de pessoas e de mercadorias, que conciliam o setor com o meio ambiente.

O mecanismo de funcionamento pode parecer complexo demais, mas não é. A borracha é uma cadeia longa de moléculas. A sílica misturada a essa borracha torna a cadeia mais solta e diminui a histerese, que é a geração de calor que ocorre no pneu quando ele flexiona. Quanto menor for esse calor, mais eficiente é o pneu.

Um pneu verde, então, aproveita melhor a energia gerada pelo motor, ajudando a diminuir o consumo de combustível e, consequentemente, a emissão de poluentes. Para baixar a resistência à rolagem em um pneu, atua-se em três frentes: diminuir o peso do pneu, mudar sua estrutura ou seus compostos. Equilibrar essa equação não é fácil.

Depois de cuidarem do meio ambiente no carro, os pneus precisam fazer sua parte também fora dele. Eles ainda não oferecem uma solução simples até pela complexidade de sua construção – há diversos materiais em um pneu, como aço, náilon, poliamida etc. No entanto, já existem programas de reciclagem que os transformam em solado de calçado, material para fabricação de asfalto e até como fonte de energia, em fornos de cimenteiras. Mas há novidades a caminho.


O PROBLEMA

O parque automobilístico atual responde por 18% das emissões mundiais de CO2. As reservas mundiais de petróleo estão estimadas em cerca de 30 anos, no ritmo de consumo atual. Reduzir o impacto dos pneus e o consumo de combustível transformou-se em diretriz no nosso grupo.


O PRODUTO

A denominação pneu verde surgiu em 1992, com a introdução da sílica na banda de rodagem, substituindo parte do negro de fumo. Essa inovação representou melhora na quantidade de energia necessária para a locomoção dos automóveis, com diminuição do consumo de 0,15 litro a cada 100 quilômetros.

* Esta ferramenta não fornece aconselhamento médico. Destina-se apenas a fins informativos gerais, não pretende concluir nenhum diagnóstico e não aborda circunstâncias individuais. Não é um substituto do aconselhamento ou acompanhamento de profissionais da saúde. Alertamos que o diagnóstico e o tratamento não devem ser baseados neste site para tomar decisões sobre sua saúde. Jamais ignore o conselho médico profissional por algo que leu no www.saude.com.br. Se tiver uma emergência médica, ligue imediatamente para o seu médico.

Esta matéria pertence ao acervo do saude.com.br

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