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Primavera: entenda a 'onda' de alergias ocasionadas pela nova estação do ano

As alergias respiratórias podem se intensificar na estação florida do ano

A chegada da primavera transforma o clima e a paisagem, trazendo mais flores e beleza para os nossos olhos. Entretanto, essa estação do ano também pode trazer alguns desafios de saúde, principalmente para aqueles que lidam com alergias. Espirros constantes, coceira intensa nos olhos e na garganta, congestão nasal, tosse e irritação no nariz tornam-se incômodos recorrentes até o final da estação.

Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 40% da população sofre com algum tipo de alergia. No Brasil, a rinite alérgica é um dos tipos mais comuns da doença. Durante a primavera, as crises de alergia aumentam por conta da intensificação da polinose – alergia ao pólen das flores, substância liberada durante o desabrochar, característico dessa estação. A reação alérgica acontece quando há contato com o agente alérgeno. Esses casos são chamados pelos especialistas de rinite estacional ou sazonal.

A presença de poeira e ácaros no interior de ambientes é outro motivo para esse aumento. Além disso, fatores como as constantes variações de temperatura, a baixa umidade do ar e o clima muito seco também contribuem para o agravamento das alergias respiratórias. Entre as pessoas afetadas, os que mais sofrem durante a primavera são aqueles que têm doenças crônicas – como asma, rinite e sinusite, além de crianças e idosos.

Portanto, para evitar crises respiratórias e manter o bem-estar durante o período florido do ano, as alergias sazonais requerem um cuidado especial. Alergistas recomendam algumas medidas simples que podem ser adicionadas à rotina, para tentar diminuir a exposição ao pólen e amenizar os sintomas mais comuns na primavera. São elas:

  • Deixar o sol entrar durante o dia para ventilar o ambiente e evitar o acúmulo de alérgenos, mas manter as janelas de casa fechadas à noite;
  • Manter a casa sempre limpa e longe de poeira e ácaros, com uma boa rotina de higienização, e priorizar a limpeza com um pano úmido ou aspirador de pó, pois o uso de vassouras pode dispersar a poeira;
  • Utilizar ar condicionado com filtro sempre que possível;
  • Evitar a fumaça de cigarro, pois ela agrava os sintomas de alergias;
  • Em dias de maior concentração polínica (ensolarados, quentes, secos e ventosos), ficar o maior tempo possível dentro de casa;
  • Usar sabão neutro para lavar roupas e lençóis;
  • Evitar colocar as roupas de cama para secar em locais exteriores com exposição aos pólens, pois peças úmidas coletam pólen;
  • Preferir tomar banho e lavar os cabelos à noite, para evitar depositar pólens no travesseiro e na cama;
  • Usar óculos de sol ao sair de casa, pois ele ajuda a reduzir o impacto do pólen nos olhos;
  • Manter as janelas do carro fechadas;
  • Proteger os olhos adequadamente ao andar de motocicleta ou bicicleta;
  • Hidratar-se adequadamente e beber bastante água, pois ela desempenha um papel fundamental no organismo e pode auxiliar na redução dos sintomas de alergia;
  • Manter o nariz hidratado utilizando soro fisiológico para umedecer as vias respiratórias e prevenir o ressecamento das mucosas nasais, reduzindo a irritação causada pelos alérgenos.

* Esta ferramenta não fornece aconselhamento médico. Destina-se apenas a fins informativos gerais, não pretende concluir nenhum diagnóstico e não aborda circunstâncias individuais. Não é um substituto do aconselhamento ou acompanhamento de profissionais da saúde. Alertamos que o diagnóstico e o tratamento não devem ser baseados neste site para tomar decisões sobre sua saúde. Jamais ignore o conselho médico profissional por algo que leu no www.saude.com.br. Se tiver uma emergência médica, ligue imediatamente para o seu médico.

Esta matéria pertence ao acervo do saude.com.br

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