Oscar Schmidt: "Só o fato do esporte ocupar o tempo ocioso de uma criança ou de um jovem já evita que ele siga outro caminho." (Entrevista 2000)
Confira na íntegra a entrevista do jogador de basquete Oscar Schmidt, concedida exclusivamente ao Saude
Oscar Daniel Bezerra Schmidt, uma das maiores estrelas do basquete mundial, fala neste bate-bola sobre sua saúde, alimentação, família, lazer e carreira. O "Mão Santa" não está nas Olímpiadas de Sydney, mas é o grande recordista de cestinhas e participações em jogos olímpicos, totalizando cinco olímpiadas e 1.093 pontos.
Você sempre esteve atento à saúde e qualidade de vida ou só após uma determinada época?
Oscar Schmidt: Nunca estive muito atento à saúde. Isso só aconteceu realmente quando fui ficando mais velho. Agora os cuidados aumentaram, mas não significa que modifiquei minha vida.
Como é sua alimentação? Segue alguma dieta especial?
Oscar Schmidt: Gosto de quase todos os alimentos, exceto aqueles do mar e também adoro frequentar bons restaurantes. A única mudança na minha alimentação ocorre nos dias de jogos, quando dou preferência aos carboidratos e à carne de frango.
Pratica outra atividade física sem ser o basquete?
Oscar Schmidt: Adoro jogar futebol com os colegas do time de basquete porque dessa maneira ninguém se machuca. Também gosto de jogar boliche, botão e de pescar.
Você se considera um homem vaidoso?
Oscar Schmidt: Sim. Acho que todo homem é um pouco vaidoso. Eu direciono mais a minha vaidade para o lado do esporte e me sinto muito bem.
Você se interessa por artigos, reportagens ou sites relacionados à saúde?
Oscar Schmidt: Há algum assunto preferido nesta área? Não leio muito sobre saúde, mas gosto de acompanhar pela TV os documentários do canal Discovery. Já um assunto que me interessa nesta área é a biologia, desde criança tenho um certo fascínio por isso.
Acha que o esporte pode ser o melhor caminho para que os jovens tenham mais qualidade de vida?
Oscar Schmidt: Com certeza. Só o fato do esporte ocupar o tempo ocioso de uma criança ou de um jovem já evita que ele siga outro caminho, como o da droga, por exemplo.
A mudança para o Rio de Janeiro alterou muito seus hábitos e de sua família?
Oscar Schmidt: Não muito. Gosto desta cidade, mas acabo ficando boa parte do dia em casa porque odeio a combinação areia, sol e água, prefiro uma piscina. Minha família se adaptou bem porque já mudamos outras vezes e moramos até na Europa.
O que prefere fazer nas horas de folga?
Oscar Schmidt: Adoro ficar deitado com minha esposa e meus filhos Felipe e Stephanie assistindo vídeos e descansando.
Acha que algum de seus filhos poderá seguir a carreira de atleta?
Oscar Schmidt: Sim. Meu filho Felipe de 14 anos está apaixonado pelo basquete e já treina.
Se tivesse que aconselhá-lo mostrando os prós e os contras desta profissão, o que diria?
Oscar Schmidt: Só diria prós. Não tenho nada contra minha profissão, apenas elogios.
Se não fosse jogador de basquete, o que gostaria de fazer?
Oscar Schmidt: Gostaria de ser engenheiro eletrônico, porque adoro fuçar em tudo.
Já decidiu quando vai encerrar sua carreira? Quais os planos para o futuro?
Oscar Schmidt: Acho que encerro minha carreira com uns 50 anos (risos). Na verdade, ainda não decidi o momento exato e também não defini os planos para o futuro.
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