Janeiro Roxo: mês de conscientização e combate à Hanseníase
A campanha visa disseminar informações sobre a doença que é muito estigmatizada
O mês de janeiro é dedicado à campanha de conscientização e combate à hanseníase, doença contagiosa também conhecida como lepra. O objetivo da campanha, denominada Janeiro Roxo, é dar mais visibilidade à doença e informar a população, além de alertar sobre as formas de prevenção contra a hanseníase e evitar sequelas mais graves da doença.
A hanseníase é uma infecção crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que afeta principalmente a pele, os nervos periféricos, as mucosas do trato respiratório superior e os olhos. Por motivos históricos, essa condição costuma gerar estigma e discriminação à pessoa infectada. Portanto, desmistificar a doença e informar sobre seus sintomas, causas e tratamento precoce é essencial.
A transmissão mais frequente da doença ocorre em locais onde há convívio prolongado e íntimo com uma pessoa doente não tratada. É transmitida de pessoa para pessoa através das vias respiratórias. Entretanto, o contágio é relativamente baixo, já que a maioria das pessoas tem resistência natural à bactéria causadora.
Os sintomas da hanseníase variam de caso para caso, dependendo do tipo da doença e da resposta imunológica do indivíduo. Uma característica marcante é a lesão nos nervos periféricos, que levam à perda de sensibilidade em áreas específicas do corpo.
Além disso, manchas avermelhadas ou esbranquiçadas na pele também são sintomas comuns, vindo acompanhadas de formigamento, dormência – principalmente nas mãos e nos pés – e fraqueza muscular. Áreas do corpo com diminuição dos pelos e suor e caroços (nódulos) no corpo, avermelhados e dolorosos, também podem vir a surgir.
Na presença de alguns dos sintomas descritos acima, é imprescindível buscar atendimento médico o mais rápido possível para evitar a evolução da doença, que pode gerar incapacidade e deformidades físicas nos pacientes em casos mais graves. No Brasil, o tratamento da hanseníase é gratuito e disponibilizado pelo SUS, o Sistema Único de Saúde.
Assim que o tratamento é iniciado, a pessoa infectada não transmite mais a doença. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para prevenir possíveis complicações. A busca por cuidados médicos e o início imediato do tratamento são etapas fundamentais para controlar a disseminação da doença e garantir mais qualidade de vida para os pacientes e a população.
Vamos juntos pelo Janeiro Roxo! Cuide-se!
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