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Crianças hiperconectadas: como equilibrar telas e bem-estar na infância

Entre o digital e o mundo real, o segredo está no equilíbrio

Celulares, tablets, computadores, videogames, TV… Hoje, as telas estão presentes em praticamente todos os momentos da vida das crianças. Seja para estudar, brincar ou se distrair, o mundo digital já faz parte da infância moderna.

Entretanto, assim como qualquer outra ferramenta, o excesso pode trazer riscos. O desafio para pais e cuidadores é encontrar o ponto de equilíbrio entre aproveitar o que a tecnologia tem de bom para oferecer e proteger o desenvolvimento saudável dos pequenos.

 

O lado positivo das telas

Sim, as telas também têm benefícios! Em doses adequadas, elas podem:

  • Estimular a criatividade com jogos educativos;
  • Ajudar no aprendizado por meio de vídeos e aplicativos interativos;
  • Aproximar familiares e amigos que moram longe;
  • Desenvolver habilidades tecnológicas desde cedo.

O segredo é a moderação e a curadoria de conteúdo — escolher o que a criança vai assistir ou jogar é tão importante quanto limitar o tempo.

 

Quando o uso de telas se torna excessivo

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que crianças de 2 a 5 anos tenham no máximo 1 hora de tela por dia. Para os mais velhos, o ideal é que o uso seja equilibrado com atividades físicas, sono de qualidade e interações sociais presenciais.

O excesso de telas pode trazer consequências como:

  • Dificuldade para dormir;
  • Menos interesse por brincadeiras ao ar livre;
  • Problemas de postura e visão;
  • Aumento da ansiedade e irritabilidade.

 

Encontre o equilíbrio

A tecnologia não é vilã — e proibir totalmente o uso das telas não é realista. O segredo está em transformar o tempo de tela em um momento de qualidade, com conteúdo adequado, limites bem definidos e espaço para outras formas de brincar, aprender e se relacionar.

Algumas estratégias para encontrar esse equilíbrio são:

  • Estabeleça regras claras: combine horários e limites diários para o uso das telas;
  • Ofereça alternativas: jogos de tabuleiro, leitura, esportes e atividades manuais;
  • Participe do mundo digital da criança: assista, jogue ou explore aplicativos junto com ela;
  • Dê o exemplo: crianças aprendem muito mais com o que veem do que com o que ouvem.

Desse modo, é possível criar uma infância conectada… Mas também saudável, ativa e cheia de experiências no mundo real.

* Esta ferramenta não fornece aconselhamento médico. Destina-se apenas a fins informativos gerais, não pretende concluir nenhum diagnóstico e não aborda circunstâncias individuais. Não é um substituto do aconselhamento ou acompanhamento de profissionais da saúde. Alertamos que o diagnóstico e o tratamento não devem ser baseados neste site para tomar decisões sobre sua saúde. Jamais ignore o conselho médico profissional por algo que leu no www.saude.com.br. Se tiver uma emergência médica, ligue imediatamente para o seu médico.

Esta matéria pertence ao acervo do saude.com.br

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