Crianças e esportes: qual a idade certa para começar cada atividade?
Entenda quando e como introduzir diferentes modalidades na rotina dos pequenos
Brincar, correr, pular, nadar – o movimento é parte natural da infância. Mas, quando se fala em esporte de forma estruturada, é comum que surja a dúvida: qual é o momento ideal para começar? A resposta varia conforme a idade, o tipo de atividade e, principalmente, o desenvolvimento físico e emocional da criança.
Mais do que pensar em desempenho, o foco deve estar no prazer de se movimentar e no estímulo à coordenação, à socialização e à confiança. O esporte, quando apresentado no tempo certo, ajuda a formar hábitos que acompanham a criança pela vida toda.
Primeiros passos: dos 3 aos 5 anos
Nessa fase, o ideal é apostar em atividades que estimulem o corpo de forma ampla, sem cobranças de desempenho. Brincadeiras ao ar livre, jogos com bola, natação e dança são ótimos exemplos – todos trabalham coordenação motora, equilíbrio e percepção corporal.
O importante é que a experiência seja divertida. A ideia é que a criança se familiarize com o movimento e aprenda a explorar o próprio corpo com segurança. O foco está no brincar, e não na técnica.
Fase de descoberta: dos 6 aos 9 anos
Com o crescimento, a criança já consegue seguir regras simples e participar de atividades em grupo. É uma boa hora para introduzir esportes como futebol, ginástica artística, judô, natação, balé ou ciclismo, sempre respeitando o ritmo e o interesse dela.
A orientação de um profissional é fundamental para garantir que a prática seja segura e adequada à faixa etária. É nesse período que se começa a desenvolver a noção de trabalho em equipe, disciplina e responsabilidade – valores que o esporte ensina de forma leve e natural.
Consolidação e preferências: a partir dos 10 anos
Por volta dos 10 anos, o corpo já está mais preparado para atividades com um pouco mais de intensidade. É quando muitos jovens descobrem afinidade com modalidades específicas e podem começar um treinamento mais estruturado.
Ainda assim, a prioridade deve ser o prazer e o bem-estar, não a competição. Forçar o desempenho ou o excesso de treinos pode gerar frustrações e até lesões. O ideal é que o esporte seja visto como um aliado da saúde física e mental, e não como uma obrigação.
Esporte como estilo de vida
Mais do que um cronograma, o que importa é o incentivo constante. A prática esportiva desde cedo ajuda no crescimento saudável, melhora o sono, a concentração e a autoestima. Além disso, crianças ativas tendem a se tornar adultos mais conscientes sobre o próprio corpo e com menos propensão ao sedentarismo.
Oferecer oportunidades, deixar a criança experimentar e descobrir o que gosta são atitudes que fazem toda a diferença. O movimento, afinal, é uma das formas mais bonitas de aprender sobre o próprio corpo e sobre o mundo.
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