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O prazer de pedalar!

Além de ajudar a diminuir os gases poluentes que os carros lançam na atmosfera, o uso de bicicletas é um ótimo exercício para o dia a dia

Copenhague, na Dinamarca, é conhecida por ser a cidade em que mais se anda de bicicleta no mundo. Em algumas capitais mundiais, como Londres e Nova York, os ciclistas, sejam jovens, idosos, homens ou mulheres de negócios, têm aumentado. Aqui no Brasil, o hábito de substituir os meios de transporte mais poluentes pelas bicicletas ainda não é popular. Poucos habitantes têm a consciência de que pedalar, além de ser uma maneira de sair do sedentarismo e, assim, evitar alguns problemas de saúde, é também um ato que diminui a emissão de dióxido de carbono na atmosfera.

Os primeiros indícios da criação da bicicleta vêm do Renascimento. O primeiro projeto, que nem se difere tanto do que se vê nas ruas hoje em dia, é de Leonardo Da Vinci. De lá pra cá, os modelos foram mudando um pouco de acordo com os anos e com os lugares. Mas as grandes mudanças em relação à bicicleta não são inerentes ao veículo em si, estão calcadas na forma com que as sociedades a enxergam.

Ao dar um passeio pela lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, ou pelo Parque do Ibirapuera, em São Paulo, percebe-se que as grandes metrópoles brasileiras já começaram a pedalar. A bicicleta é um meio de transporte saudável e barato. "Pedalar queima de 500 a 800 calorias, é muito eficiente no metabolismo e ajuda a queimar os famosos ‘pneuzinhos’", afirma Carla dos Santos Silva, professora de educação física formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. A personal trainer ainda ressalta que "pedalar também ajuda a combater a osteoporose e as doenças pulmonares, além de prevenir a diabetes".

Apesar das vantagens desse meio de transporte, alguns consumidores ainda têm medo do efeito do selim, o banco da bicicleta, na saúde sexual. Muitos homens possuem o medo de que o ciclismo possa fazer algum mal à próstata. Entretanto, as contra-indicações que existem são "para quem tem problemas na coluna, no joelho ou no tornozelo”, afirma Carla. Contudo, no mercado já existem alguns selins com amortecedores e tamanhos que não prejudiquem a saúde sexual masculina, e também, as bicicletas reclinadas, que podem ser usadas por aqueles que têm algum problema ortopédico.

Pedro Zöhrer Rodrigues da Costa adotou as bicicletas reclinadas inclusive para competições. A paixão pelo ciclismo vem de longa data. Pedro competia no estilo mountain bike, até que sofreu um acidente e feriu o cóccix, pequeno osso da parte inferior da coluna vertebral. Engenheiro e designer formado em Desenho Industrial, começou a pesquisar sobre as bicicletas reclinadas em 1991, desenvolveu um protótipo e criou a marca que leva seu sobrenome mais incomum. "Participei da Audax Rio (competição de ciclismo) e fiz 300 km em 15 horas", afirma Pedro, um tempo excelente para os profissionais do ramo. "As reclinadas foram a solução para mim, ou eu teria de desistir da minha paixão, que é pedalar", continua.

Há quem opte pela academia, mas pedalar ao ar livre e curtir a paisagem da cidade é a melhor opção para quem quer se exercitar sem ficar entediado. Atualmente existem diferentes modelos no mercado, com diversas opções, e alguns substituem o "temido" selim por um banco mais confortável. Inovações como essa significam que nada te impede de sair por aí pedalando. Pegue suas bicicletas e pés à obra!

* Esta ferramenta não fornece aconselhamento médico. Destina-se apenas a fins informativos gerais, não pretende concluir nenhum diagnóstico e não aborda circunstâncias individuais. Não é um substituto do aconselhamento ou acompanhamento de profissionais da saúde. Alertamos que o diagnóstico e o tratamento não devem ser baseados neste site para tomar decisões sobre sua saúde. Jamais ignore o conselho médico profissional por algo que leu no www.saude.com.br. Se tiver uma emergência médica, ligue imediatamente para o seu médico.

Esta matéria pertence ao acervo do saude.com.br

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