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Envelhecer não implica na perda da libido, defende médico

Há quem diga que os homens temem a impotência tanto quanto a perda do poder aquisitivo. Urologista mostra que é possível desfrutar de uma boa vida sexual também na terceira idade

Sexo faz diferença quando o assunto é saúde. Isso é o que defendem os médicos e acreditam os brasileiros, que colocaram a falta de ereção no topo do ranking de seus maiores temores – de acordo com pesquisa realizada pelo Projeto Sexualidade, da USP. Entre mitos e verdades, o médico Evandro Cunha, do Hospital Urológico de Brasília, esclarece: "o envelhecimento não induz necessariamente à impotência sexual".

O que está por trás do quadro são alterações de ordem sistêmica - circulatórias, neurológicas, endocrinológicas - ou emocionais, que podem se iniciar bem mais cedo, por volta dos 40 anos. "Cada caso deve ser criteriosamente avaliado por um especialista. O ideal é procurar um médico diante dos primeiros sintomas de que algo não vai bem. A automedicação deve ser rigorosamente evitada", orienta o médico, referindo-se às drogas contra a impotência.

Dr. Evandro explica que cuidar da saúde física e mental ao longo da vida é a melhor opção para quem deseja que a atividade sexual seja uma boa companheira também na terceira idade. "O que muda com o passar dos anos é o intervalo entre uma ereção e outra", comenta o especialista. Mas o que se perde em quantidade, pode ser revertido em qualidade. "Sexo envolve afeto e, para isso, a idade não impõe limites. Uma boa vida a dois reduz a incidência de crises depressivas", afirma.

O bem-estar relatado por quem desfruta de uma vida sexual saudável tem nome: chama-se endorfina. Além da dose extra desse hormônio do prazer, o sexo ativa a circulação, potencializa o sistema imunológico, alivia o mal-estar causado pela enxaqueca, fortalece a musculatura pélvica e melhora a qualidade do sono, entre outros benefícios.

* Esta ferramenta não fornece aconselhamento médico. Destina-se apenas a fins informativos gerais, não pretende concluir nenhum diagnóstico e não aborda circunstâncias individuais. Não é um substituto do aconselhamento ou acompanhamento de profissionais da saúde. Alertamos que o diagnóstico e o tratamento não devem ser baseados neste site para tomar decisões sobre sua saúde. Jamais ignore o conselho médico profissional por algo que leu no www.saude.com.br. Se tiver uma emergência médica, ligue imediatamente para o seu médico.

Esta matéria pertence ao acervo do saude.com.br

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