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Osteoporose: não apenas para mulheres

Mazelas da vida moderna contribuem para a elevação do número de casos entre os homens

A osteoporose, inimiga silenciosa dos ossos, não é uma doença exclusiva das mulheres, apesar de estar diretamente ligada ao período pós-menopausa. Cada vez mais homens são diagnosticados com a patologia, que consiste na perda gradativa de massa óssea, com consequente aumento de fraturas e dificuldade de calcificação. “Enquanto a redução de hormônios é a principal causa da doença, entre elas, o abuso de bebidas alcoólicas é um dos agravantes no universo masculino”, comenta o endocrinologista João Lindolfo.


Após os 50 anos de idade, 15 a cada 100 mulheres têm osteoporose. Nos homens, a doença já acomete 5 a cada 100. Na linha de risco, estão aqueles com histórico da doença na família, os de pele clara, baixa estatura e magros. Já no quesito hábitos, engrossam a lista os tabagistas, sedentários e os que mantêm elevado consumo de café, bebidas gaseificadas, além de álcool.


Em estágio avançado, a patologia ceifa a qualidade de vida, por comprometer a autonomia. “Para evitá-la, devemos iniciar o processo preventivo na infância, com a adoção de uma dieta rica em cálcio e de atividade física regular. Além disso, a exposição cuidadosa ao sol ao longo da vida estimula a síntese da vitamina D, responsável pelo combate à osteoporose”, orienta o médico.


“Para detecção precoce, é realizado um exame rápido, não-invasivo, chamado densitometria óssea. A partir do acompanhamento médico regular, verifica-se a necessidade de realização do teste. O tratamento é usualmente conduzido por endocrinologistas e dura para toda a vida”, afirma o Dr. João Lindolfo. O médico lembra ainda que esperar sintomas para procurar assistência é a pior decisão, porque quando se manifestam as dores, a doença já está avançada.


Prevenção na Empresa – Os números assustam: hoje no Brasil há 10 milhões de pessoas com osteoporose e cerca de 200 mil óbitos anuais em decorrência de suas complicações. Como a atividade física regular é preventiva, as empresas buscam estimular sua prática no ambiente de trabalho.


Nesse campo, uma modalidade ganha cada vez mais adeptos no universo corporativo: a Ginástica Holística (GH). A fisioterapeuta Patrícia Lacombe, presidente da Associação Brasileira de Ginástica Holística, explica que a técnica é de fácil aprendizado e pode ser praticada por qualquer pessoa. “Além disso, após as sessões realizadas na empresa, em grupo e sob condução de um fisioterapeuta habilitado, o participante pode dar continuidade à atividade em casa”, comenta.


Trata-se de um método educativo, preventivo e terapêutico. São 800 movimentos que agem simultaneamente sobre a respiração, o equilíbrio e o tônus muscular, contribuindo para o fortalecimento da massa óssea. Os benefícios são tamanhos, que a Amil financia a prática tanto para clientes corporativos, quanto para usuários individuais. “A GH chega a reduzir mais de 90% dos casos de cirurgias de coluna. Esperamos em breve poder mensurar seu impacto na prevenção da osteoporose”, conclui Dra. Patrícia.

* Esta ferramenta não fornece aconselhamento médico. Destina-se apenas a fins informativos gerais, não pretende concluir nenhum diagnóstico e não aborda circunstâncias individuais. Não é um substituto do aconselhamento ou acompanhamento de profissionais da saúde. Alertamos que o diagnóstico e o tratamento não devem ser baseados neste site para tomar decisões sobre sua saúde. Jamais ignore o conselho médico profissional por algo que leu no www.saude.com.br. Se tiver uma emergência médica, ligue imediatamente para o seu médico.

Esta matéria pertence ao acervo do saude.com.br

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