img

Depressão pós-parto: a importância do apoio psicológico

Entenda como uma boa orientação psicológica pode ajudar a entender o turbilhão de emoções que a mulher irá enfrentar ao longo dos nove meses de gestação e ainda evitar a depressão pós-parto

A gestação é um período muito especial para a mulher. Ter o acompanhamento de um ginecologista e de um obstetra é fundamental para a futura mamãe ter uma gravidez saudável e tranquila, mas o ideal também é que ela concilie e compartilhe suas emoções com um psicólogo ou psicanalista.

"O acompanhamento psicológico pode ajudar no preparo para um bom parto, na mudança de papel com a maternidade e, ainda, prevenir a depressão pós-parto", afirma a psicóloga e psicanalista Dulce Barros. O estado emocional da mulher precisa ser bem avaliado e acompanhado, principalmente se houver tristeza constante logo após o nascimento do bebê.

A depressão pós-parto é mais comum do que se imagina. Ela se inicia na primeira semana depois do nascimento da criança, e estima-se que entre 50% a 80% de todas as mulheres apresentam reações emocionais como: crises de choro, cansaço, humor deprimido, irritação exagerada, ansiedade excessiva e lapsos de memória.

De acordo com a psicóloga, é fundamental a gestante ampliar um espaço dentro de si própria para acolher emocionalmente o bebê e entender que ela está gerando uma nova vida. Durante a gestação, a mulher se sente mais sensível com os novos afazeres, com as cobranças e descobertas. "Quando entra um novo elemento na família todos precisam se readaptar. São novos papéis impostos, novas obrigações, sendo preciso aprender a achar novos espaços, até mesmo para o próprio casal, e criar, assim, cumplicidade e união para receber o bebê", explica a especialista.

 

Como evitar

Durante esse período, é importante contar com o apoio dos familiares e amigos. "É interessante trocar experiências com outras gestantes, cuidar do corpo e da mente. O equilíbrio emocional reflete no bebê. Converse, desabafe, caminhe, faça exercícios físicos com orientação médica, medite, durma mais, tenha uma alimentação balanceada e procure ter uma vida normal", conclui a psicóloga.

* Esta ferramenta não fornece aconselhamento médico. Destina-se apenas a fins informativos gerais, não pretende concluir nenhum diagnóstico e não aborda circunstâncias individuais. Não é um substituto do aconselhamento ou acompanhamento de profissionais da saúde. Alertamos que o diagnóstico e o tratamento não devem ser baseados neste site para tomar decisões sobre sua saúde. Jamais ignore o conselho médico profissional por algo que leu no www.saude.com.br. Se tiver uma emergência médica, ligue imediatamente para o seu médico.

Esta matéria pertence ao acervo do saude.com.br

brand

Um infinito de informações: saúde, meio ambiente, inclusão social, qualidade de vida e mais...