É caracterizada por um processo inflamatório dos tendões na região tibial, que localiza-se na porção inferior da perna.
O excesso de exercício físico, sem o suporte adequado, é a principal causa. Ajudam a agravar o quadro o uso de calçados velhos ou inadequados para atividades físicas, excesso de peso, excesso de atividade sem descanso e falta de alongamentos antes e depois da atividade física.
O principal sintoma da tendinite tibial é a dor localizada em região inferior e posterior da perna, principalmente durante a atividade física, podendo até impossibilitar o indivíduo de praticá-la.
Para o diagnóstico, é importante se caracterizar o tipo da dor. O tendão mais acometido é o que pertence ao músculo tibial posterior, seguido pelo acometimento do tendão tibial anterior. No primeiro caso, o indivíduo reclamará de dor em porção posterior da perna, principalmente ao firmar o pé no chão. Já no segundo caso, o indivíduo reclamará de limitação de movimento do tornozelo. A terceira maior causa de dor é a de fratura por estresse na tíbia. Pode-se utilizar o raio X, mas nem sempre se pode contar com este exame para concluir o diagnóstico. Caso necessário, pode-se fazer um exame contrastado com substância radioativa à base de tecnécio, injetado pela veia, e observar o acúmulo do contraste no local da fratura.
O tratamento deve consistir, basicamente, em diminuição ou parada total dos exercícios, uso de anti-inflamatório não hormonal e gelo local, principalmente após atividade física. A fratura por estresse pode se tornar uma condição crônica, portanto o acompanhamento destas por um profissional da saúde é bastante importante. É importante também o acompanhamento com um fisioterapeuta para melhora do quadro.