Dor crônica

Descrição

Um distúrbio doloroso causa estresse suficiente para prejudicar o relacionamento social ou a capacidade para o trabalho. A dor crônica é definida como uma dor que dura mais de 1 mês do que o período previsto para a cura da lesão, associada com um processo patológico que causa dor contínua, que pode ocorrer em intervalos de meses ou anos. Dor crônica e síndrome dolorosa crônica são diferentes. Uma pessoa com dor crônica tem sintomas consistentes, como a existência de problemas físicos ou doenças. Na síndrome dolorosa crônica, os sintomas muitas vezes são inconsistentes com a doença ou lesão. Adicionalmente, pacientes com a síndrome dolorosa crônica podem apresentar uma queda total em seus desafios sociais e de vida, como resultado de seu problema doloroso. Pacientes portadores de dor crônica geralmente não apresentam tais problemas.

Causas

Fatores psicológicos podem contribuir para com o fato de uma pessoa experimentar dor crônica. A dor pode ser um sintoma de estresse mental. Pode ser, também, uma meio de se defender diretamente contra um estresse conhecido. Alguns indivíduos respondem excessivamente à dor. A capacidade de tolerar a dor pode variar entre indivíduos. Assim, algumas pessoas podem ser muito pouco tolerantes à dor.

Sintomas

Os sintomas são: dor persistente que dura mais de 1 mês do que o esperado para uma doença aguda ou tempo de cura de uma lesão; queixas de dor persistente, não responsiva, muitas vezes inapropriada à lesão ou doença de base; história de buscas de tratamentos alternativos e submissão a procedimentos desnecessários; preocupação excessiva com as queixas, muitas vezes com o apoio direto ou indireto de familiares e amigos; quebra nas metas sociais e de vida; resposta excessiva a dor por perdas pessoais, sociais ou financeiras.

Diagnóstico

Distúrbios dolorosos são diagnosticados com base na presença ou ausência dos sintomas acima descritos. Se o indivíduo apresenta uma condição médica dolorosa, a presença de dor não justifica um diagnóstico psiquiátrico. Porém, a dor associada com um distúrbio mental pode justificar um diagnóstico do distúrbio doloroso. Para determinar se trata-se de uma condição médica, deve-se proceder a um exame físico completo e, em alguns casos, a exames laboratoriais. Adicionalmente, deve ser feita uma descrição detalhada da dor, incluindo quais os fatores que pioram ou aliviam a dor.

Tratamento

Intervenções para melhorar a capacidade de tolerância à dor de uma pessoa incluem exercícios de relaxamento (biofeedback), atividade física, medicamentos, hipnose dirigida, acupuntura e psicoterapia. Terapia cognitiva-comportamental e modificação comportamental podem ser eficazes no controle da dor crônica. Descondicionamento também pode auxiliar uma pessoa acometida de dor. A terapia familiar é importante para ajudar o paciente portador de dor crônica, pois focaliza os membros da família, encorajando-os a fornecer atenção consistente ao paciente, esteja este ativo ou inativo devido à queixa dolorosa.

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