Deficiência intelectual

Descrição

A deficiência intelectual é um transtorno de saúde mental, assim como o transtorno de ansiedade, a depressão, o autismo, o distúrbio do déficit de atenção sem hiperatividade, dentre outros. Essa comorbidade é definida através da média considerada abaixo da inteligência. Os indivíduos afetados apresentam um score de 70% ou menos nos testes de inteligência, conhecidos como testes de QI. Pode ser classificada como leve, moderada, grave ou profunda. Está presente desde o nascimento e/ou da infância. Significa também atrasos em uma ou mais das seguintes áreas: cognição, educação e aprendizagem, função motora, inserção social e/ou comunicação. Uma pessoa afetada com a doença tem um funcionamento intelectual reduzido, o que provoca a necessidade de educação especial para o aluno.

Causas

As principais causas e predisposições para a deficiência intelectual são: baixo peso ao nascer; defeitos genéticos; síndrome fetal alcoólica; nutrição pobre e/ou cuidados de saúde insuficientes para a mãe durante a gravidez; diminuição do oxigênio durante o processo de nascimento; trauma durante o nascimento; exposição a certos materiais tóxicos ou medicações durante a gravidez; exposição a certas doenças, como sarampo e rubéola, durante o primeiro trimestre da gravidez; desordens neurológicas; e danos físicos como resultado de convulsões.

Sintomas

Uma das principais indicações de deficiência intelectual é o desenvolvimento psicomotor atrasado, o que significa que as crianças que possuem essa doença aprendem a ler, a caminhar e a falar mais tarde do que outras crianças da sua idade. Além disso, outros sintomas são: a aquisição tardia na velocidade de pronunciamento das palavras; coordenação motora dificultosa; performance escolar pobre; imaturidade social e emocional; possíveis condições quando a deficiência está associada com certas desordens neurológicas; e/ou anormalidade dentro do cérebro.

Diagnóstico

A deficiência intelectual é diagnosticada através de um exame físico realizado por um profissional. Testes psicológicos e de inteligência também estão incluídos no processo.

Tratamento

A identificação precoce da condição é essencial para o tratamento, para que haja o envolvimento em programas de educação especial; medicação quando necessária, como no caso de convulsões; e intervenção médica quando indicada, por exemplo no acompanhamento da hidrocefalia, que é um fluido dentro das cavidades do cérebro. Uma pessoa com deficiência intelectual pode receber educação de serviços especiais até a idade de 21 anos. Um planejamento a longo prazo deve ser feito de imediato pelos familiares e serviços sociais, para reduzir o máximo possível a necessidade de internação. A internação em clínicas especiais e albergues é um assunto controverso entre médicos, psicólogos e assistentes sociais. É necessário muita empatia e compreensão para lidar com uma pessoa com essa comorbidade. Apesar do tratamento ajudar e melhorar a qualidade de vida do paciente, a deficiência intelectual não tem cura.

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