Hipertireoidismo

Descrição

O hipertireoidismo é uma doença que ocorre quando a glândula tireoide, devido à sua hiperatividade, produz excessiva quantidade de hormônios.

Causas

Pode ocorrer, por exemplo, como consequência de reações imunológicas. Também surge hipertireoidismo por causa de uma tireoidite (inflamação da glândula tireoide) ou pela presença de adenomas (nódulos tóxicos) na glândula.

Sintomas

Irritação, hipersensibilidade à luz, inchaço ocular e maior produção lacrimal são os sintomas apresentados nos olhos. As pessoas acometidas por esta doença geralmente sentem cansaço, nervosidade e fraqueza, mas continuam hiperativas. Dormem pouco, aumentam o seu apetite e, mesmo assim, emagrecem. As evacuações frequentemente são diarreicas. Também é frequente o aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos. Aumentam a sudorese e sentem mais calor do que o resto das pessoas. Dependendo de sua origem, há três variedades diferentes da doença: a doença de Graves, o hipertireoidismo secundário e o bócio tóxico nodular.

Diagnóstico

Existindo a suspeita da doença pelos sintomas apresentados, realizam-se testes laboratoriais para seu diagnóstico.

Tratamento

Existem três tipos de tratamento possíveis: ablação da glândula por cirurgia, tratamento farmacológico ou com iodo radioativo. As cirurgias são utilizadas em pacientes com alergia aos fármacos ou que tenham sofrido transtornos sérios como consequência do tratamento com os fármacos e, também, com pacientes jovens. Essa opção é bem sucedida em 90% dos casos e pode produzir leve hipotireoidismo, que pode ser controlado com a administração de hormônio tireoide durante toda a vida. As complicações sérias (lesões das glândulas paratireoides ou paralisia das cordas vocais) não são frequentes. O tratamento com fármacos por via oral - como o metimazol ou o propiltiouracil - consegue regular a produção de hormônios em um prazo de 6 a 12 semanas. Esses prazos podem ser diminuídos com aumento da dose, mas também causam maiores efeitos adversos, como náuseas, alergias ou perda do sentido do gosto. Em poucos casos, pode causar complicações na medula óssea, que envolve o risco de óbito. O hipertireoidismo também pode ser controlado com iodo radioativo, que destrói a glândula tireoide. É necessário regular a dose para obter uma destruição limitada da glândula, que não produza hipotireoidismo, com a consequente necessidade de ministrar uma terapia com hormônio tireoidiano. Esse último tratamento não é viável em mulheres grávidas.

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