Glaucoma

Descrição

É uma doença produzida pelo aumento da pressão no globo ocular, que prejudica o nervo óptico e causa perda da visão. Essa pressão ocorre quando a corrente do líquido que circula pelo olho fica interrompida, quando o fluido é muito lento (glaucoma de ângulo aberto) ou porque a íris obstrui os ductos de saída (de ângulo fechado).

Causas

As causas não são conhecidas, mas, geralmente, o glaucoma é hereditário. Além disso, é mais frequente entre os míopes e os diabéticos.

Sintomas

O glaucoma de ângulo aberto não produz sintomas imediatos, mas eles geralmente aparecem quando o dano é irreversível. Exames oculares de rotina, medindo a pressão intraocular, permitem a detecção precoce da doença. Quando os sintomas aparecem, a pessoa pode apresentar: dores de cabeça, pequenas doenças visuais ou estreitamento da visão lateral. Já o glaucoma de ângulo fechado, diferentemente, apresenta sintomas súbitos: dor no olho (pelo repentino aumento da pressão), dor de cabeça, diminuição da visão, feixes coloridos ao redor das fontes de luz e, depois, quando ocorre um ataque mais agudo, perda da visão e uma dor aguda no olho. Esses sintomas podem aparecer acompanhados por náuseas e vômitos, que podem levar a um diagnóstico errado. Quando o glaucoma se produz, a pupila não trabalha corretamente diante da presença de luz intensa, a pálpebra sofre uma inflamação e o olho lacrimeja e fica vermelho.

Diagnóstico

O diagnóstico do glaucoma é feito através da tonometria, um exame oftalmológico cuidadoso, em que o médico pede a pressão intraocular (PIO). Além desse, que é o mais conhecido, também podem ser feitos: exame do nervo óptico, exame de fundo de olho, resposta do reflexo da pupila e acuidade visual. Feitos com o auxílio de aparelhos especiais, eles podem ser exames complementares para saber se o paciente realmente tem a doença.

Tratamento

Uma ação imediata permite maiores possibilidades de sucesso no tratamento do glaucoma. A primeira intervenção no glaucoma de ângulo aberto, geralmente, é o uso de colírios prescritos pelo médico, que reduzem a produção de fluido no olho ou facilitam a saída. Quando isso não dá resultado, um cirurgião oftalmologista pode realizar uma terapia a laser para abrir a saída. Durante um episódio de glaucoma de ângulo fechado, uma mistura de glicerina e água (prescrita pelo médico) ou certos colírios ajudam a reduzir a pressão. Depois da crise, serão aplicados tratamentos semelhantes para evitar a pressão alta. Também neste caso, a terapia a laser permite evitar novos ataques e, inclusive, resolver a doença, criando um orifício na íris a fim de eliminar o acúmulo de líquido no olho. Um glaucoma secundário ocorre quando uma inflamação, um tumor, uma infecção, catarata ou outras doenças oculares bloqueiam a circulação do líquido para o exterior. Nesses casos, o tratamento é estabelecido levando em consideração a origem do transtorno secundário.

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