Fobia social

Descrição

A pessoa que sofre de fobia social tende a evitar encontros sociais que provoque nela um alto grau de ansiedade (maior que o habitual), devido ao sofrimento que lhe causa enfrentá-los.

Causas

As causas que originam a fobia social são de origem psicológica. As estatísticas indicam que aproximadamente 10% da população têm fobia social em alguma fase de sua vida.

Sintomas

A pessoa que tem fobia social sofre em situações sociais (relações de família, de trabalho, educacionais ou afetivas) um elevado grau de ansiedade, o que faz com que tente evitá-las. O temor pode se apresentar em qualquer ação que deva ser realizada perante outras pessoas: assinar um documento, falar e agir em público, ou simplesmente em qualquer situação na qual o fóbico considere que o seu desempenho será observado e julgado pelos outros, e que, se ele não corresponder às expectativas, poderá ser objeto de humilhações. Além disso, a pessoa que sofre de fobia social também tem medo de que os outros percebam sua ansiedade, porque treme ao falar, transpira em excesso, enrubesce ou manifesta por alguma outra expressão física seu nervosismo.

Diagnóstico

O diagnóstico de fobia social é realizado (de forma mais indicada) por um psiquiatra ou um clínico geral. O médico diagnostica a doença quando o paciente sente medo ou ansiedade em uma determinada situação social, com os sintomas intensos e que já durem seis meses ou mais.

Tratamento

O tratamento psicoterapêutico é eficaz para casos de fobia social quando se trata de pessoas com capacidade de reflexão sobre si mesmas, que podem produzir modificações em seu comportamento a partir dessas reflexões. Em certos casos, recorre-se a fármacos ansiolíticos ou antidepressivos para o tratamento. Alguns fóbicos recorrem ao álcool para melhorar seu comportamento em situações sociais; entretanto, isso pode levar a pessoa ao alcoolismo. No tratamento da fobia social, como em outros tipos de fobia, também é usada a terapia de exposição, que consiste em que a pessoa enfrente, com apoio terapêutico, em sucessivas oportunidades, a situação que gera a fobia, até que os sintomas fóbicos cedam e o fato que os desencadeava já não gere fobia. Em alguns casos, pode ser difícil manter um número desejável de exposições por não ser possível o compromisso da outra parte ou a repetição da situação que origina a fobia. Para esses casos, se põem em prática situações de substituição, com as quais se pretende reproduzir a circunstância que ativa a fobia, e realizar sessões de terapia de exposição. Essas substituições são úteis, mas nem sempre se consegue o desaparecimento do problema.

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