É um grupo de distúrbios psicóticos que envolvem uma dissociação com a realidade, caracterizados pela alteração do pensamento, da percepção, dos afetos, do comportamento social e no ambiente do trabalho, bem como da comunicação.
Devido ao fato de os familiares dos esquizofrênicos terem maiores possibilidades de desenvolverem a doença, existe a hipótese de fatores genéticos estarem envolvidos. Além disso, fatores sociais e psicológicos, as infecções no cérebro e o abuso dos entorpecentes também podem possuir um papel importante.
Os sintomas mais comuns são: alucinações auditivas, oculares, táteis e gustativas; crenças falsas sem fundamento (delírios, como o persecutório); incoerência; comportamento catatônico; hiperatividade; distúrbios motores; rigidez; e diminuição da sensibilidade diante de estímulos dolorosos. Outros sintomas podem ser enjoo, violência, ansiedade e comportamento regressivo.
Não existem provas concludentes para diagnosticar a esquizofrenia. Podem ser avaliados o prontuário clínico e os sintomas, estudar os antecedentes familiares e os fatores de estresse que afetam o indivíduo. Uma tomografia computadorizada do cérebro pode revelar alongamento dos ventrículos cerebrais, porém essa alteração não é específica da esquizofrenia. Devem ser feitos os estudos correspondentes para eliminar qualquer patologia endócrina ou neurológica possível, bem como o abuso de drogas tóxicas e doenças autoimunes ou hepáticas.
Frequentemente, é necessário hospitalizar o paciente a fim de evitar que ele cause ferimentos em si próprio ou em outras pessoas e para que possa receber os cuidados básicos, alimentação e higiene. Geralmente, é aplicado um tratamento farmacológico e psicoterapia, que pode apresentar bons resultados em determinadas ocasiões.