Dislexia

Descrição

A dislexia não é somente um sério transtorno da leitura caracterizado por retrocessos: é uma síndrome que reúne muitos e variados sintomas, que afeta adultos e crianças.

Causas

A dislexia decorre de uma alteração do ouvido interno (encarregado de controlar o equilíbrio e a coordenação) que envia sinais distorcidos para o cérebro, que tem dificuldades para interpretá-los. Os sintomas haverão de depender da intensidade da alteração dos sinais que chegam ao cérebro, da localização e da função das áreas cerebrais que recebem os sinais distorcidos, bem como da capacidade do cérebro para interpretar a mensagem alterada.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são: falta de memória para as letras, as palavras e os números; tendência a pular ou misturar letras, palavras ou orações; pouca capacidade para ler (inclinar a cabeça, apontar com o dedo e fazer movimentos tentando focalizar); transposição de letras como “b” e “d”, palavras como “só” e números como “6” e “9” ou “14” e “41”; visão borrada das letras; falta de concentração; fotofobia; problemas com a escrita (pouco clara, com espaços não regulares, erros na sequência das letras); transtornos na memória de nomes e listas de sequência (alfabeto ou meses do ano); dificuldade para pronunciar palavras e para achar a palavra adequada; falta de localização no que se refere aos conceitos de direita e esquerda; falta de atenção; e hiperatividade.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito por eletronistagmografia, um teste neurofisiológico no qual o movimento dos olhos é induzido e são realizadas medições, sob diferentes circunstâncias, para comprovar a existência de anormalidades no ouvido interno. Os testes de audição servem para descartar problemas no ouvido médio. Por testes de postura, que avaliam o equilíbrio, a dependência com a visão, a simetria ao sustentar um peso e os déficits vestibulares em geral. Esse estudo ajuda no acompanhamento de uma terapia. Também são feitos testes neurológicos, com o objetivo de avaliar o estado da função cerebelo-vestibular.

Tratamento

Existem diversas abordagens terapêuticas para esse transtorno e a escolha dependerá da opinião do profissional que tratar o caso. Embora não haja cura, é possível levar uma vida normal com suporte profissional desde cedo, com o auxílio de fonoaudiólogos e psicólogos.

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