Delírio

Descrição

É um distúrbio que acomete com confusão severa e grande alteração das funções cerebrais, produzido por uma doença física ou mental. No delírio, percebem-se rápidas mudanças no estado mental, alternando-se, por exemplo, estados de letargia com estados de agitação. Falhas de atenção, pensamentos desorganizados, desorientação, mudanças nas sensações e nas percepções são alguns dos sintomas habituais.

Causas

Os estados agudos de confusão decorrem de doenças físicas ou mentais e, geralmente, são temporários e reversíveis. Entre as causas do delírio, podemos mencionar: alterações por fornecimento insuficiente de oxigênio ou de outras substâncias ao cérebro, desidratação, desequilíbrio ácido/base, desbalanceamento de eletrólitos ou presença de substâncias tóxicas, álcool ou drogas. Deficiência de vitaminas do grupo B e infecções do cérebro também podem causar o estado de delírio.

Sintomas

Distúrbios na atenção, caracterizados pela incapacidade de se concentrar, de ter pensamentos claros ou de falar com coerência. A consciência da localização no tempo e no espaço pode ser alterada, e essa desorientação pode ser aumentada pelas alterações nas sensações e nas percepções. Alterações no ciclo do sono, perda da memória imediata e mudanças no estado de alerta no decurso do dia (pode ocorrer sonolência durante o período da tarde ou da noite) são sintomas também presentes. As mudanças emocionais podem alternar em ansiedade, raiva, apatia e euforia.

Diagnóstico

O exame neurológico pode identificar anormalidades nos reflexos e nas funções motoras. Diversos exames psicológicos (testes de sensação e de funções cognitivas) permitem obter maiores informações. E os exames laboratoriais podem contribuir para determinar a magnitude do transtorno.

Tratamento

O tratamento depende das causas que tenham produzido o estado de delírio. Deve-se procurar corrigir as alterações físicas que possam piorar o estado de delírio: problemas cardíacos, deficiência de oxigênio no sangue ou aumento do dióxido de carbono, doenças tireoideas, anemia, insuficiência renal ou hepática. Quando o paciente apresenta conduta agressiva, perigosa para ele ou para as outras pessoas, pode ser ministrada uma medicação especial, com dose muito baixa de fluoxetina, vasodilatadores do cérebro ou bloqueadores da dopamina.

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