AIDS

Descrição

O vírus da imunodeficiência humana (HIV) produz uma infecção que causa a destruição progressiva dos linfócitos (um dos tipos de leucócitos), e produz a AIDS (síndrome de imunodeficiência adquirida), e outras doenças imunodeficientes.

Causas

A AIDS, que surgiu na década de 1980 e adquiriu alcance epidêmico, é causada por duas variedades de vírus: o HIV-1 e o HIV-2. O vírus ataca os linfócitos, onde se reproduz, antes de realizar a destruição completa da célula. A infecção estende-se por todo o organismo, que procura resistir mas que não pode eliminar o vírus. O vírus é contagiado pelo contato com fluidos - sêmen, secreções vaginais, sangue, líquido cerebral e espinhal, e leite materno - que contenham partículas do vírus ou as células infectadas. Em ínfimas proporções, o vírus pode ser identificado na urina, na saliva e nas lágrimas. A transmissão pode ocorrer por relacionamento sexual, por injeção ou transfusão de sangue contaminado e de mãe para filho - antes, durante ou depois do nascimento.

Sintomas

Febre e inflamação dos gânglios linfáticos, mal-estar geral e erupções podem manifestar-se depois do contágio do HIV. Esses sintomas, semelhantes aos da mononucleose infecciosa, desaparecem depois de alguns dias, mas o vírus já está em circulação no organismo, e a pessoa pode contagiá-lo mesmo não tendo desenvolvido a infecção do HIV. A AIDS, geralmente, inicia-se com baixa contagem de linfócitos, com o aparecimento de infecções oportunistas - que acometem as pessoas quando possuem o sistema imunológico deficiente - e com o aparecimento de certos tipos de câncer. Algumas doenças características da AIDS são: pneumonia, toxoplasmose, aftas na boca, vagina ou esôfago, tuberculose, sarcoma de Kaposi, linfoma de Hodgkin e infecções gastrintestinais.

Diagnóstico

Os anticorpos contra o vírus são detectados com uma análise de sangue. Depois de conhecer a presença dos anticorpos com o teste ELISA, outra análise - denominada Western blot - confirma o desenvolvimento da infecção. Permanentemente são desenvolvidos novos métodos, mais exatos, para detectar o vírus.

Tratamento

Atualmente, não existe uma cura para a AIDS. Entretanto, apesar de uma pessoa infectada demorar anos ou décadas para desenvolver a doença, o tratamento com fármacos desde o momento em que o vírus foi detectado é recomendável, pois permite demorar o desenvolvimento da doença e melhorar as condições de vida. As terapias contra a AIDS utilizam fármacos como o AZT, o ddI, o ddC, o d4T e o 3TC, que atrasam o desenvolvimento do vírus e o aparecimento da doença, e que conseguem diminuir a quantidade de vírus no sangue a valores mínimos. Esses fármacos geralmente são ministrados de maneira combinada para conseguir uma maior eficácia, pois o vírus desenvolve resistência aos fármacos quando aplicados de maneira isolada. Esses fármacos, bem como aqueles ministrados para a prevenção das infecções associadas à AIDS, apresentam efeitos colaterais.

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