Câncer de tireoide

Descrição

O nome câncer abrange um vasto conjunto de doenças, caracterizadas por apresentarem um grupo de células que crescem sem controle algum. Geralmente, as células cumprem um ciclo de vida previsível, com células envelhecidas que morrem e outras novas que ocupam o seu lugar. Mas, em certos casos, multiplicam-se sem controle, formando tumores. Um tumor benigno não se propaga por outras regiões do corpo, mas, quando isto acontece, esse tumor primário é considerado canceroso ou maligno. Os processos cancerosos que acometem a glândula tireoide geralmente apresentam-se como nódulos ou tumores, embora em 90% destes sejam benignos. Os cânceres de tireoide podem ser papilares ou foliculares. Os cânceres papilares podem ocorrer em qualquer idade; são múltiplas projeções de aparência ramificada e constituem de 70 a 80% dos cânceres de tireoide. O câncer folicular é formado por estruturas esféricas denominadas folículos. Representa de 10 a 15% dos cânceres de tireoide e acomete, principalmente, as pessoas idosas. É mais agressivo do que o papilar e, normalmente, é invasivo, proliferando dentro dos vasos sanguíneos e estendendo-se para regiões distantes, como o osso ou o pulmão.

Causas

Apesar de a causa do câncer de tireoide não ter sido identificada, aparece com maior frequência nas pessoas que receberam tratamentos com raios X ou outro tipo de radiação na cabeça, no pescoço ou no peito. Dietas pobres em iodo e histórico familiar também podem ser fatores que contribuem para o aparecimento da doença.

Sintomas

Esse câncer apresenta-se como um tumor ou nódulos indolores no pescoço. Também se manifesta com um gânglio inflamado no pescoço, rouquidão pela pressão exercida pelo tumor no nervo laríngeo ou dificuldade para respirar ou para deglutir.

Diagnóstico

Depois de ter sido detectado um nódulo, deve-se estudar se o tecido é ativo ou não, ou seja, se existe captação de iodo para sintetizar o hormônio da tireoide.. Os nódulos inativos apresentam maiores possibilidades de serem cancerosos. As ultrassonografias também permitem diferenciar entre um nódulo sólido e um cístico, mas o teste concludente é a biópsia.

Tratamento

No caso do câncer papilar, recomenda-se extirpar cirurgicamente o nódulo e os gânglios adjacentes. Quando existem suspeitas de que acometeu outras regiões, pode ser ministrado iodo radioativo. As probabilidades de cura são muito altas. Nos casos de câncer folicular, procura-se extrair o nódulo e quase toda a glândula. Também é aplicado iodo radiativo, pois este pode destruir inclusive as células que tenham feito metástase.

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