Câncer de estômago

Descrição

O nome câncer abrange um vasto conjunto de doenças, caracterizadas por apresentarem um grupo de células que crescem sem controle algum. Geralmente, as células cumprem um ciclo de vida previsível, com células envelhecidas que morrem e outras novas que ocupam o seu lugar. Mas, em certos casos, multiplicam-se sem controle, formando tumores. Um tumor benigno não se propaga por outras regiões do corpo, mas, quando isto acontece, esse tumor primário é considerado canceroso ou maligno. Os tumores cancerosos que acometem o estômago são, na sua grande maioria, adenocarcinomas, e o restante inclui linfomas e sarcomas. A incidência desse tipo de câncer é maior nas pessoas com mais de cinquenta anos, e tem aumentado em algumas partes do mundo.

Causas

Há relação entre o desenvolvimento do câncer gástrico e a presença de áreas inflamadas ou ulceradas da mucosa, com destaque para a infecção por Helicobacter pylori (bactéria associada às úlceras gástricas) e doenças como a gastrite crônica atrófica, a anemia perniciosa ou os pólipos gástricos adenomatosos. Os fatores genéticos e ambientais a serem levados em consideração incluem antecedentes familiares de câncer gástrico e fatores dietéticos: ingestão excessiva de sódio, de conservantes do tipo dos nitratos e o déficit de substâncias anticancerígenas contidas nas verduras e nas frutas.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são: cansaço, emagrecimento, falta de apetite, arrotos, dificuldade na deglutição, vômitos, alterações no ritmo intestinal, anemia produzida por hemorragias e fezes enegrecidas (melena). Esse tipo de fezes indica que ocorreu uma hemorragia no estômago, pois o sangue, em contato com o conteúdo ácido do mesmo, adquire uma cor escura.

Diagnóstico

Por exame clínico e endoscopia, que determina se os sintomas decorrem de uma úlcera ou de alguma alteração no tecido. Neste último caso, é possível obter uma amostragem do tecido por meio de uma biópsia. Quando o tumor está em fase avançada, é possível apalpá-lo através da parede abdominal.

Tratamento

Dependendo do caso, é realizada uma cirurgia para extirpar a maior parte ou a totalidade do estômago e dos gânglios linfáticos vizinhos. Quando existem pólipos, eles são extirpados por procedimentos endoscópicos. Quando o câncer está muito desenvolvido, procura-se aliviar os sintomas com radioterapia e quimioterapia. O acompanhamento da terapia do câncer gástrico pode ser realizado observando, no sangue, a concentração de certos marcadores tumorais (moléculas que aumentam em certos processos patológicos como o câncer).

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