Câncer de cólon

Descrição

O nome câncer abrange um vasto conjunto de doenças, caracterizadas por apresentarem um grupo de células que crescem sem controle algum. Geralmente, as células cumprem um ciclo de vida previsível, com células envelhecidas que morrem e outras novas que ocupam o seu lugar. Mas, em certos casos, multiplicam-se sem controle, formando tumores. Um tumor benigno não se propaga por outras regiões do corpo, mas, quando isto acontece, esse tumor primário é considerado canceroso ou maligno. Podem ser classificados vários tipos de câncer de cólon, de acordo com o grau de penetração na parede do intestino e com a expansão - ou não - comprometendo os gânglios linfáticos. Na sua fase inicial, é uma simples inflamação da mucosa intestinal ou um pólipo (prolongação de tecido da parede intestinal).

Causas

O câncer precisa de vários anos para se desenvolver. O processo geralmente começa com uma alteração das células que pode ser causada por diversos fatores: tipo de dieta, tabagismo, exposição ao sol, certas substâncias, radiações, etc. Existem certos grupos que apresentam alto risco de câncer de cólon: os que registram polipose familiar, câncer de cólon hereditário sem polipose, doença de Crohn e colite ulcerosa. O tipo de dieta teria um papel importante nesse tipo de câncer, que geralmente afeta aquelas pessoas que consomem poucas fibras, altas quantidades de proteínas, gorduras e açúcares refinados.

Sintomas

Quando o tumor adquire um volume significativo, pode causar obstrução e dar origem a períodos de obstipação alternados com diarreias, dores abdominais e eliminação de sangue nas fezes.

Diagnóstico

O diagnóstico é realizado por meio de um exame do cólon com tubo flexível de fibra óptica ou colonoscópio. Os testes laboratoriais procuram sangue oculto nas fezes (a maioria dos tumores produzem pequenos sangramentos) e a identificação do CEA (uma glicoproteína denominada antígeno carcinoembrionário), cujo nível é aumentado nesse tipo de câncer. Entretanto, a determinação da concentração de CEA é mais útil no acompanhamento da doença após o tumor ter sido extirpado do que na fase de diagnóstico, pois existem falsos positivos e negativos. O seu aumento indica recidiva.

Tratamento

Alguns tumores ou pólipos podem ser extirpados durante a colonoscopia com dispositivos cirúrgicos especiais, enquanto outros requerem de cirurgia clássica, ou seja, da ablação de uma porção do intestino e dos gânglios linfáticos vizinhos. Após o procedimento cirúrgico, realiza-se a radioterapia ou uma combinação de radioterapia com quimioterapia. Recomenda-se a realização de controles a cada três meses.

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