É uma inflamação dos bronquíolos, pequenas ramificações dos brônquios, geralmente causada por infecções virais agudas. A bronquiolite pode ocorrer depois de uma infecção das vias respiratórias altas (como, por exemplo, um resfriado comum) e a sua ocorrência é maior durante o inverno.
Os vírus mais frequentemente associados ao desenvolvimento desta doença são o sincicial respiratório e o parainfluenza. A criança, principal vítima da bronquiolite, entra em contato com essas variedades de vírus por meio das secreções expelidas por tosse ou espirros de outros doentes, ou pelo uso de nebulizadores. Para evitar o contágio, é conveniente não levar os bebês a lugares com muitas pessoas.
Apresenta-se tosse, há dificuldade para respirar (principalmente durante a expiração), arquejos ou sibilâncias, espasmos brônquicos (estreitamento dos brônquios), aumento da frequência respiratória (taquipneia) e cardíaca (taquicardia). A pele pode apresentar cor azulada, decorrente da deficiente oxigenação dos tecidos. Ocorre falta de apetite, fraqueza (os bebês dormem mais tempo que o habitual) e pode haver febre.
O pediatra diagnostica a doença segundo os sintomas.
Recomenda-se ministrar antitérmico quando a febre subir além de 38°C. Deve-se fazer o bebê ingerir mais líquido para evitar a desidratação, e não impedir a tosse com antitussígenos, pois este é um mecanismo do corpo para expelir o vírus. Quando indicadas pelo pediatra, podem ser feitas nebulizações com broncodilatadores. Em geral, a bronquiolite dura sete dias, mas alguns dos sintomas podem permanecer por mais de uma semana.