Ataque de pânico

Descrição

O ataque de pânico é o sintoma principal da denominada síndrome do pânico, e caracteriza-se por episódios severos e repentinos de máxima ansiedade, associados a uma série de manifestações físicas. O ataque de pânico atinge a sua intensidade máxima um ou dois minutos após ter-se iniciado; depois, vai diminuindo gradativamente. Quando os sintomas característicos desses episódios ocorrem por motivos concretos (por exemplo, depois de se ter vivido uma experiência que ameace a vida), não seria correto considerá-lo como um ataque de pânico.

Causas

Há vinte anos, a síndrome do pânico era denominada neurose de ansiedade. Acreditava-se que a sua origem decorria de conflitos psicológicos e impulsos subconscientes perturbadores de natureza sexual. Na atualidade, é considerado um problema físico cuja base é metabólica. Mesmo não sendo um problema emocional, algumas pessoas apresentam esse distúrbio depois de terem sofrido uma emoção forte. Existem diversas teorias sobre a sua origem no sistema nervoso. Certas evidências sustentam a hipótese de uma anormalidade em um centro nervoso denominado Locus coeruleus (situado no bulbo raquiano) ser a responsável por essa doença.

Sintomas

As causas mais comuns são calor, palpitações (percebe-se o batimento cardíaco rápido e com muita intensidade), opressão no peito, fraqueza, sudorese, tremores, confusão, náuseas, pensamentos vertiginosos, tensão muscular, sensação de falta de realidade e medo de morrer. Algumas pessoas que sofrem de ataques de pânico repentinos procuram evitar certas situações desencadeantes. Mas essa tendência de evitar algumas situações da vida cotidiana pode incluir outras atividades.

Diagnóstico

Os ataques de pânico reiterados levam o paciente a consultar um profissional. Como os sintomas não estão presentes no momento da consulta, é muito importante o relato que ele faça dos mesmos.

Tratamento

A pessoa deve receber informação detalhada sobre o seu problema. Esse conhecimento lhe dará confiança e otimismo. Também é conveniente procurar uma medicação que possa eliminar o ataque de pânico de maneira definitiva. Três tipos de fármacos têm dado bons resultados: os antidepressivos, as benzodiazepinas e a fenelzina.

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