Displasia do colo do útero ou cervical

Descrição

Displasia cervical é definida como alterações anormais na camada de células externas da cérvix uterina (colo do útero). Pode ser leve, moderada e severa ou maligna. As alterações são locais e não espalham-se mais profundamente ou para outros locais no corpo. O câncer cervical (do colo do útero) é o segundo na lista de cânceres de área reprodutiva que atacam as mulheres. Acontece frequentemente entre mulheres com idades de 40 a 55 anos. As mulheres mais pobres ou que tiveram vários parceiros sexuais em uma idade jovem são mais propensas a adquirir câncer cervical. Afortunadamente, as células da cérvix levam meses a anos para passar por fases pré-cancerosas antes que o câncer se desenvolva (apesar de que não se pode precisar o tempo exato para cada mulher). Estas alterações são chamadas displasia cervical. Diagnosticando as alterações celulares precocemente, pode-se prevenir o câncer de colo.

Causas

Não se sabe exatamente o que causa essas alterações inquietantes nas células da cérvix. Contudo, certos problemas de saúde, escolhas de estilo de vida e outros fatores podem elevar o risco de uma mulher para isto. Estes incluem: doenças sexualmente transmissíveis (DST); exames de secreção ou esfregaço vaginais anormais; verrugas genitais ou um parceiro sexual com verrugas genitais (causadas pelo vírus do papiloma humano (HPV), que fica no corpo até mesmo depois do tratamento); mulheres que têm certos tipos de HPV (16, 18, 31, 33, 35) têm um risco muito alto de adquirir câncer da cérvix ou vulva (que é a parte exterior da genitália feminina); mulheres sexualmente ativas antes de idade 18; mais de três parceiros sexuais; relações sexuais com parceiros novos sem o uso de camisinha; histórico de câncer da vagina ou vulva; parceiro sexual cuja parceira prévia teve câncer cervical ou displasia cervical; parceiro sexual que tem ou teve câncer do pênis; fumo; sistema imune debilitado, por exemplo, devido a AIDS ou a um transplante de órgão; filhas de mulheres que tomaram DES (dietilestilbestrol) durante gravidez.

Sintomas

Normalmente não há nenhum sintoma de displasia cervical. Por isso é tão importante que as mulheres realizem exames ginecológicos com testes de Papanicolau regularmente.

Diagnóstico

Durante um exame ginecológico, são examinados o colo, a vagina e a vulva em busca de sinais de alteração. Um esfregaço também deve ser feito usando-se uma espátula pequena e uma escova para raspar células do colo com suavidade. Estas células serão examinadas ao microscópio à procura de anormalidades. Se anormalidades como atipia (células anormais) ou displasia são achados, o exame pode ser repetido em 3 meses ou um profissional de saúde executa uma colposcopia. Um colposcópio é um microscópio especial que permite, geralmente ao médico, examinar a cérvix, a vagina e a vulva de perto. Se uma anormalidade é vista, uma biópsia cervical ou coleção de amostras de tecido do colo pode ser realizada para análise de laboratório.

Tratamento

Displasia precoce normalmente pode ser tratada com a crioterapia ou terapia com frio (usando nitrogênio líquido) ou a cirurgia da cérvix a laser (uma corrente elétrica aquecida que destrói células), chamada LEEP. Alterações de célula mais sérias requerem uma biópsia por conização, remoção de tecido cervical para avaliação ou histerectomia. Depois do tratamento, as mulheres têm que se privar de sexo durante 3 a 4 semanas, se foram submetidas a cirurgia de laser ou LEEP.

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