Descrição

É um movimento de ar, repentino, ruidoso e violento, que ajuda a limpar as vias respiratórias, expulsando partículas, resíduos ou mucosidades.

Causas

As causas podem ser diversas e as características da tosse permitirão ao médico determinar a sua origem.

Sintomas

A tosse por si só já é um sintoma. Contudo, outros sintomas que vêm acompanhados da tosse podem ajudar a diagnosticar a sua causa, como coriza, chiado no peito ou falta de ar, sensação de secreção que escorre do fundo da garganta, queimação no estômago (que gera um gosto amargo na boca), dentre outros.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito pelo médico, a fim de descobrir a causa da tosse e tratá-la adequadamente. Quando existe expulsão de escarro ao tossir, a cor amarela, pardacenta ou esverdeada indica uma infecção bacteriana; quando o escarro é transparente, branco ou aquoso, provém de uma alergia, uma simples irritação ou de um vírus. Quando a expectoração apresenta sangue, pode ser uma bronquite. Mas, quando existe a presença de sangue no escarro (hemoptise), deve ser consultado um médico o mais rápido possível, pois, em certos casos, pode indicar uma embolia pulmonar, um câncer de pulmão, um infarto pulmonar ou alguma outra doença de origem pulmonar.

Tratamento

Recomenda-se não tratar, numa primeira fase, a tosse com expectoração, pois essa expulsão tem uma missão muito importante: limpar o trato respiratório. O tratamento deve focalizar a origem da expectoração. Quando a tosse é produzida por uma alergia, pode-se ministrar um anti-histamínico, ou um antibiótico quando é uma infecção bacteriana. A tosse seca (sem expectoração) pode ser tratada com medicamentos antitussígenos ou expectorantes. Esses últimos facilitam a expectoração, fazendo com que as secreções dos brônquios fiquem mais macias. Os antitussígenos utilizados são: nebulizações (inalações de vapor com vaporizador, que alivia a irritação das vias aéreas e torna mais macias as secreções, sem efeitos colaterais); anestésicos locais (inibem a reflexo da tosse, e são de aplicação direta); dextrometorfano (não apresenta efeitos adversos e inibe a geração de tosse no cérebro); codeína (inibe o próprio centro da tosse mas pode causar sonolência, náuseas, obstipação e vômitos); e emolientes (aliviam a irritação da laringe). Quando a tosse forma parte de um quadro de asma brônquica ou de um enfisema e existe o estreitamento das vias aéreas, sugere-se o tratamento com broncodilatadores. Os anti-histamínicos somente podem ser utilizados quando a origem da tosse é alérgica.