Sífilis

Descrição

É uma doença causada pela bactéria Treponema pallidum, transmitida pela via sexual.

Causas

A bactéria entra no organismo pelas membranas mucosas da vagina ou da boca, e também através da pele, encaminha-se aos gânglios linfáticos e estende-se pelo sangue a todo o corpo. Não existe imunidade em uma pessoa que tenha sido acometida pela sífilis e a infecção pode ocorrer novamente. Uma mãe com sífilis pode transmitir a doença ao feto.

Sintomas

Os sintomas aparecem entre a semana 1 e 13 de ocorrido o contágio, mas, na maioria dos casos, aparecem na semana 3 ou 4. O desenvolvimento da sífilis foi dividido em quatro estágios. A doença começa com o aparecimento do cancro (uma lesão indolor) no local da infecção (vulva, vagina ou pênis) e/ou também em outros lugares, tais como dedos, cerviz, língua, garganta, ânus, reto ou lábios. O cancro primeiramente aparece como uma pápula que se abre e libera um líquido muito infeccioso. Em outras fases, aparece uma erupção cutânea, que pode ser prolongada, inflamação dos gânglios, ossos e articulações, inflamação renal, úlceras na boca, queda de cabelo, náuseas, vômitos e perda do apetite, febre e anemia. Esses sintomas, normalmente, melhoram e o doente entra em um período de latência, sem sintoma algum. Esse estágio pode durar anos, décadas ou a vida toda. Também pode aparecer o último estágio, no qual a doença já não mais se contagia, mas pode produzir: sífilis cardiovascular, neurossífilis ou sífilis terciária benigna.

Diagnóstico

Os sintomas indicam a possibilidade de contágio de sífilis, confirmados por exame clínico e testes laboratoriais. Realiza-se análise de sangue, de dois tipos diferentes, e análise de amostras do líquido de uma úlcera ao microscópio.

Tratamento

O antibiótico que apresenta uma melhor resposta para todos os estágios é a penicilina. Outros medicamentos podem ser aplicados às pessoas alérgicas a esse antibiótico. Devem ser evitados os relacionamentos sexuais até completar o tratamento, tanto do paciente quanto do seu parceiro sexual, pois a sífilis é contagiosa nos dois primeiros estágios. Os parceiros sexuais de um doente de sífilis, entre os 3 e os 12 meses anteriores ao aparecimento dos primeiros sintomas, devem realizar controles periódicos.

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