Raiva

Descrição

É uma infecção, produzida por um vírus, que acomete o cérebro e a medula espinhal, provocando inflamação e irritação.

Causas

O vírus fica hospedado na saliva dos animais infestados e a infecção transmite-se pela mordida ou lambida, tanto aos seres humanos quanto aos outros animais. Quando o vírus entra no organismo, é transportado até a medula e o cérebro, onde inicia a reprodução. Depois, desloca-se para as glândulas que produzem saliva, através da qual pode novamente ser transmitido. Muitos animais podem contagiar os seres humanos: cães, morcegos, gatos, raposas e, em menor medida, ratos e camundongos.

Sintomas

A raiva geralmente começa com mal-estar, febre, depressão e inquietude. Em 20% dos casos, apresenta paralisia nos membros inferiores, estendendo-se por todo o corpo. Depois, a inquietude evolui em uma agitação e produção de saliva inusitada, ocorrendo espasmos muito dolorosos na garganta e nas cordas vocais. Essa sintomatologia apresenta-se entre 30 e 50 dias posteriores ao contágio, e a incubação estende-se entre os 10 dias e um ano.

Diagnóstico

É necessário a observação e o exame de um animal que tenha mordido uma pessoa, para descartar a presença do vírus da raiva nele. Não pode ser avaliada com testes laboratoriais uma pessoa mordida por um animal, até não existirem sintomas, por exemplo a inflamação cerebral (encefalite). Quando existe sintomatologia, a análise microscópica de uma amostra de pele pode advertir se o vírus entrou nesse organismo.

Tratamento

A vacinação ajuda na prevenção da raiva em pessoas que, pelo seu trabalho ou atividade, encontram-se em contato com animais que, eventualmente, possam ser transmissores do vírus. Quando o risco de exposição é alto, a vacina deve ser reforçada a cada 2 anos. O tratamento antirrábico deve começar logo depois de produzida a mordida de um animal, sempre que não tenha sido comprovado que não possui raiva. Certas medidas, como limpeza da área contaminada, injeção de imunoglobulina -50% na região da mordida e cinco doses da vacina antirrábica (no dia da mordida e nas semanas sucessivas), impedem o desenvolvimento da doença. Esse procedimento é fundamental, pois ainda não foram identificados os recursos para deter a raiva depois que desaparecem os sintomas.

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