Descrição

É uma infecção que causa inflamação das membranas denominadas meninges, que envolvem o cérebro e a medula espinhal.

Causas

As causas mais comuns de meningite são as infecções bacterianas, com origem em algum outro foco infeccioso, que chegam até as meninges através do sangue. Também pode ser causada por infecções virais, micóticas, agentes irritativos e tumores. A meningite bacteriana aguda é muito séria e deve ser tratada de imediato para evitar danos permanentes. A meningite viral é mais leve do que a bacteriana e afeta, em 70% dos casos, crianças menores ou de 5 anos de idade. Alguns dos vírus que podem infectar as meninges são o herpes, os vírus intestinais ou o vírus da AIDS. Outras doenças que podem causar meningite crônica são os linfomas e as leucemias.

Sintomas

Nos casos de infecção aguda, podem aparecer febre, dor de cabeça muito intensa, mal-estar geral, náuseas e vômitos, rigidez da nuca, fotofobia (hipersensibilidade à luz), alterações no estado mental, dor de garganta e erupções. Outros sintomas que também podem estar associados são: dificuldade na linguagem, dor de pescoço, dores musculares, alucinações, paralisia facial, sonolência, calafrios, hiperventilação (aumento da frequência respiratória) e irritabilidade. Quando a meningite é crônica, os sintomas apresentam desenvolvimento mais lento. São frequentes as dores de cabeça, a confusão, a dor nas costas e as anomalias neurológicas, tais como fraqueza, formigamento, perda da sensibilidade e paralisia facial. A febre é menos elevada que na meningite aguda.

Diagnóstico

Devido ao fato de que esta doença pode evoluir ao óbito, deve-se consultar o médico diante da presença de qualquer um dos sintomas acima. Quando existe a suspeita de uma meningite bacteriana, será tratada com antibióticos, inclusive antes de ter os resultados laboratoriais. Durante o exame físico, o médico procura erupções cutâneas, geralmente manchas avermelhadas e roxas, cianose (cor azul da pele), rigidez da nuca e outros sinais característicos. A punção lombar, que consiste em recolher uma amostra de líquido cefalorraquidiano, é o procedimento adequado para realizar o diagnóstico e conhecer a sua causa. A análise pode ser completada com cultura de sangue, de urina, de mucosidade nasal e de garganta. Além do mais, com testes que procurem determinar a origem da infecção: tomografias da cabeça (para descartar abscessos cerebrais), raio X de tórax e de seios paranasais, etc.

Tratamento

Geralmente, são ministrados antibióticos nos casos de meningite bacteriana. Recomenda-se também o consumo de abundante quantidade de líquido para repor aquele perdido pela febre, o suor, os vômitos e a falta de apetite. Devido ao fato de que a meningite bacteriana pode causar hipotensão, a mesma é evitada ministrando maior quantidade de líquidos e fármacos.