Leucemia

Descrição

A leucemia mieloide aguda (mieloblástica) é uma doença que pode evoluir ao óbito, na qual os leucócitos - células formadoras dos glóbulos granulosos - convertem-se em células cancerosas e substituem as células normais existentes na medula óssea.

Causas

A exposição à quimioterapia contra o câncer ou a altas doses de radiação aumentam as possibilidades de sofrer leucemia mieloide, que afeta todas as faixas etárias, mas que ocorre com maior frequência entre os adultos.

Sintomas

Fraqueza, falta de ar, febre, infecção e hemorragias são os primeiros sintomas da doença, devido à produção insuficiente de células sanguíneas sadias. As células leucêmicas que atingem a medula óssea produzem dores nas articulações e no osso, e aquelas que chegam ao cérebro provocam dor de cabeça, irritabilidade e vômitos.

Diagnóstico

Quando é realizada uma contagem de células sanguíneas, por análise do sangue, observa-se a presença de blastos (glóbulos brancos imaturos). Uma biópsia confirma o diagnóstico e permite determinar o tipo de leucemia.

Tratamento

O tratamento tem como objetivo a destruição de todas as células leucêmicas. Os doentes de leucemia mieloide aguda apresentam uma resposta favorável com menor quantidade de fármacos que aquelas pessoas acometidas por outras leucemias. Como o tratamento elimina - numa primeira fase - a atividade da medula óssea, os doentes sofrem uma deterioração antes de começar a perceber melhoras. Também é aplicada quimioterapia, às vezes combinada com medicamentos. Pode-se realizar um transplante de medula óssea em pacientes jovens que responderam de maneira favorável na primeira fase do tratamento, ou aos doentes que não tenham respondido com o mesmo. A resposta ao tratamento da leucemia mieloide aguda é boa em 50 a 85% dos casos.

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