Setembro Verde: conscientização e desmistificação sobre doação de órgãos
A campanha nacional tem como objetivo desmistificar a temática e conscientizar a população
Setembro Verde é o mês de conscientização e incentivo para a doação de órgãos. O Dia Nacional da Doação de Órgãos é celebrado no dia 27 de setembro. A escolha da cor verde para representar a campanha é justificada por estar associada à saúde, esperança, renovação e vida.
Essa campanha visa encorajar a população a considerar a doação e discutir o assunto e suas intenções com suas famílias. Um único doador pode salvar a vida de várias pessoas, pois é possível doar mais de um órgão, além de tecidos. Segundo especialistas, para aumentar o número de doadores de órgãos no Brasil é necessário conscientizar a população sobre a importância de ser um doador.
Neste ano, a campanha se chama “Doe órgãos: uma atitude muda tudo”, no qual serão promovidos debates ao longo do mês sobre a importância da população abrir o jogo com a família sobre a vontade de ser um doador, além da desmistificação do tema, para esclarecer dúvidas sobre o assunto e derrubar tabus que podem limitar as famílias nesse momento tão difícil.
Doação de órgãos no Brasil
Para quem tem dúvidas, não é possível autorizar em vida a doação de órgãos no Brasil. De acordo com a legislação, após o óbito, apenas os familiares de até segundo grau – como pais, irmãos e cônjuge – podem consentir e autorizar a equipe médica a realizar o procedimento para doação de órgãos.
Ainda em vida, é possível doar alguns órgãos, como parte do fígado, do pulmão, um dos rins e a medula óssea. Após o falecimento, é possível realizar a doação de uma quantidade ainda maior de órgãos e tecidos, como pulmões, coração, fígado, rins, intestinos, pâncreas, válvulas cardíacas, ossos, pele e tendões.
Em São Paulo, a campanha Setembro Verde ganha um grande reforço neste ano: a Semana Estadual Gugu Liberato, que será realizada do dia 24 a 30 de setembro. Aprovada em 2023, essa nova lei irá celebrar a memória de Gugu, importante comunicólogo e apresentador de TV brasileira, cujo doação de órgãos salvou a vida de aproximadamente 50 pessoas.
Portanto, conversar com os familiares e avisar sobre essa vontade é essencial para quem deseja contribuir para a vida de outras pessoas através da doação. O diálogo e a informação desempenham um papel crucial para superar barreiras culturais e emocionais que muitas vezes podem impedir a doação de órgãos.
Doar é um ato de bondade. Em casos críticos, a doação pode ser a única alternativa para a sobrevivência de um paciente.
Avise a sua família. Conversas salvam vidas. Doe órgãos.
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