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Depressão: conheça mais sobre a doença e suas formas de tratamento

Veja as formas de tratamento da depressão, das convencionais às alternativas

A depressão é um dos distúrbios mentais mais frequentes nos dias de hoje. Ela é caracterizada pela sensação de impotência, pela incapacidade de se buscar satisfação no meio ambiente e pelo isolamento em relação a este meio. Qualquer pessoa das diferentes classes sociais, de qualquer idade e nível cultural ou profissional pode apresentar este quadro.

Muitas pesquisas sobre o assunto vêm sendo feitas com o objetivo de encontrar algum determinante, em termos de herança genética, para que a doença se manifeste na pessoa. No entanto, mesmo que exista uma predisposição genética, isto não determina a ocorrência de uma crise depressiva. A história do indivíduo está ligada à forma como ele se constitui e desenvolve a sua maneira de ser. Na sua relação com o mundo, o indivíduo não consegue se nutrir emocionalmente de maneira adequada, o que o leva, gradativamente, à percepção de uma falta de sentido na sua relação com o meio externo.

Entre alguns sintomas, a pessoa pode apresentar: falta de prazer real, voz baixa e monótona, alteração do apetite e do sono, auto-reprovação e culpa, sensação de fracasso, desânimo e, muitas vezes, pensamentos ligados à morte e/ou suicidas.

Atualmente, os medicamentos para a depressão são muito eficientes, específicos e provocam, cada vez menos, efeitos colaterais. Os antidepressivos não são calmantes, mas substâncias específicas para a correção do humor ou do afeto (os antidepressivos restauram a química do cérebro). O tratamento varia de acordo com o tipo de depressão que o paciente apresenta e só o médico pode avaliar se ele será mais prolongado ou breve. De qualquer forma, depressões leves ou graves necessitam de tratamento médico, geralmente com medicações antidepressivas ou psicoterapia, ou a combinação de ambos, dependendo da intensidade da doença.

A família e os amigos de um depressivo, que nunca tiveram depressão, podem apresentar dificuldades na compreensão desta doença. Alguns não conseguem aceitá-la como sendo uma doença porque ela pode não manifestar sintomas físicos evidentes. Porém trata-se de uma doença de verdade, causada por alterações químicas no cérebro.

 

Como tratar

O tratamento médico é fundamental. Durante a fase crítica, a administração de antidepressivos deve acontecer juntamente com um acompanhamento psiquiátrico, para que o paciente não se torne dependente da medicação. Embora os antidepressivos estabeleçam a harmonia químico-cerebral e auxiliem na melhora do humor, eles não curam a depressão. Por isso, neste momento, é aconselhável o tratamento psicológico para ajudar o paciente na busca do autoconhecimento e na resolução dos seus conflitos.

Paralelamente, existem as terapias alternativas ou complementares, de enfoque holístico, que visam harmonizar os desequilíbrios energéticos do corpo em todos os níveis: estrutural, químico e emocional. O tratamento energético está centrado no reequilíbrio do indivíduo depressivo. Equilibrando suas emoções, ele pode ter insights (conhecimentos) e obter mudanças em seus padrões de crenças, o que lhe auxilia a ter uma recuperação mais efetiva.

Muitos profissionais fazem, ainda, menção ao tratamento espiritual, ou seja, aquele centrado na fé, independentemente da religião ou do credo adotados, uma vez que este tratamento pode dar suporte ao indivíduo, relativo a uma maior percepção de seu sofrimento, amenizando-o enquanto o encoraja a lutar por si mesmo.

A psicanalista Ângela Girão afirma que atividades prazerosas, exposição ao sol na parte da manhã, uso de florais e de técnicas alternativas podem prevenir a depressão. Ângela utiliza, hoje, a cinesioterapia para tratar, entre outros problemas, a depressão. "As pessoas buscam este tratamento por causa da depressão, da angústia e do pânico, e por questões físicas ou situação de vida, como separação, desemprego, etc", diz a psicanalista. Não importa se a pessoa sente dor, depressão ou inadequação ao meio ambiente, o objetivo é eliminar a causa, seja qual for, através do desbloqueio energético.

A cinesioterapia desativa as emoções negativas responsáveis por bloqueios no sistema energético do organismo através de:

· Teste muscular de precisão, que atua como um biofeedback, tendo a si próprio como fonte;

· A identificação do sentimento no momento presente (em função do passado), através do entendimento de como este sentimento atua nos níveis consciente e subconsciente e no corpo;

· A identificação de cargas emocionais positivas e negativas investidas no sentimento;

· A desativação do programa da carga emocional negativa.

A Dra. Ângela explica que a técnica permite uma "conversa" com o corpo, para saber o que é melhor para ele neste momento. "Com base nisso, podemos encontrar uma resposta direta para uma questão prioritária que dissolve o bloqueio energético, pois o próprio corpo escolhe o que corrige o problema", explica. Ela conta, ainda, que o teste muscular tem acesso às várias inteligências do corpo para informar sobre as áreas desbalanceadas, a fim de obter respostas sobre o melhor meio de restabelecer o equilíbrio estrutural, emocional ou neuroquímico do corpo humano.

A cinesiologia foi criada, em 1964, pelo Dr. George Goodheart, quiropata norte-americano. Ele se fundamentou nos princípios da biomecânica e os combinou com elementos de teste muscular, terapia chinesa dos meridianos, quiropatia e reflexos osteopáticos, além da bioquímica. Segundo a visão da quiropatia, gozar de boa saúde é o resultado de exercitar uma postura corporal correta, utilizar uma alimentação adequada à sua constituição e à sua atividade física, e manter o funcionamento harmonioso dos órgãos. Já a medicina tradicional chinesa ensina que o equilíbrio dinâmico entre as duas polaridades energéticas complementares é a condição básica para obter e manter o bem estar físico, energético e emocional do indivíduo.

* Esta ferramenta não fornece aconselhamento médico. Destina-se apenas a fins informativos gerais, não pretende concluir nenhum diagnóstico e não aborda circunstâncias individuais. Não é um substituto do aconselhamento ou acompanhamento de profissionais da saúde. Alertamos que o diagnóstico e o tratamento não devem ser baseados neste site para tomar decisões sobre sua saúde. Jamais ignore o conselho médico profissional por algo que leu no www.saude.com.br. Se tiver uma emergência médica, ligue imediatamente para o seu médico.

Esta matéria pertence ao acervo do saude.com.br

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